sábado, 26 de julho de 2008

Como vim parar na Rádio Educação Rural de Coari

Em 2006 a Vice-Província redentorista do Amazonas pediu um missionário à Província redentorista de São Paulo que pudesse ajudá-la na direção e administração da Rádio Educação de Coari. Naquela ocasião São Paulo enviou o Pe. Vicente André que esteve em Coari, fez vários levantamentos e relatórios sobre a situação em que se encontrava a empresa e retornou. Em novembro de 2007 o provincial de São Paulo comunicou-me que eu viria trabalhar no Amazonas e que o Pe. Manoel Soares, vice-provincial, me diria onde os amazonenses precisavam do meu emprenho. Cheguei a Manaus no dia 03 de janeiro de 2008 e no dia 04 desembarquei em Coari com a missão de recuperar o patrimônio físico e moral da Rádio Educação Rural de Coari, bem como de torná-la auto-sustentável. A situação que encontrei não foi muito animadora: o prédio estava com inúmeras infiltrações, cheirando mofo e com muito espaço ocioso. O quadro de pessoal desorganizado e sem orientação, cada um tentando atirar para o lado que achava que deveria fazê-lo. A programação não obedecia nenhum padrão lógico e as receitas muito aquém do necessário para sustentar a estrutura (Salários, fornecedores, investimentos). Meu primeiro trabalho foi conhecer as situações e criar uma estrutura mínima de programação com o pessoal que estava na emissora. No início de fevereiro reunimos a direção da Fundação Santíssimo Redentor, mantenedora da Rádio Educação Rural de Coari, e fizemos um projeto de trabalho para o primeiro ano (2008) que contemplava a recuperação do espaço físico (prédio), programação evangelizadora e capacitação de pessoal. Creio que não erro se disser que já cumprimos pelo menos duas propostas que fizemos (recuperação do espaço físico e programação evangelizadora), a terceira será um pouco mais demorada e também, com certeza, a que garantirá o futuro do empreendimento. Contudo, nenhuma empresa vive por si mesmo, todas precisam de bons parceiros. Conquistar a confiança do mercado coariense será uma tarefa sobre a qual teremos que nos debruçar nos próximos meses.


Pe. João Batista de Almeida

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